Já falei de mãe, de avô e de avó... E por que será que ainda não falei de pai? Acho que por medo, receio, timidez. Falar de pai implica falar de um sentimento profundo que existe dentro de mim revelando a pessoa que sou, o ser que acredito, a alma que possuo.
Falar de PAI é me encontrar no próprio interior, é perceber a magia que existe nas relações mesmo quando as palavras não se pronunciam. Pensar em PAI é pensar em sorte, em amor, em dádiva. Dizer PAI é soltar ao vento companheirismo, alegria, diversão e base.
E claro que a palavra PAI vai tomando proporções diferenciadas, de acordo com que as pessoas vão enxergando nos próprios pais ou mesmo nos pais que a mídia oferece.
Eu posso falar do pai que tenho. E quero! Meu pai sempre abraçou sem braços, sempre corrigiu sem as mãos, sempre elogiou sem palavras.
Hoje, neste "Dia dos Pais", tenho a certeza de que o dia é dos PAIS, mas o presente é meu e de minhas irmãs: O NOSSO PAI É NOSSO!
Tem presentes que não tem preço e nem datas. Nosso PAI é um desses presentes. Presentes valiosos de almas, cheios de luz!
E para a alegria e sorte dos que chegam, melhor que pai, é pai que vira avô. E assim a felicidade vai se espalhando em outros seres...
domingo, 14 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
ETERNA BUSCA
Nunca pensei na criação de um blog totalmente “pedagógico”, até porque esse discurso fugiria ao alcance do meu maior desejo aqui: falar de VIDA, falar de AMOR, falar de TUDO! E o que vem a tona em minha mente, nesse momento, é a Educação e suas implicações pedagógicas. Justamente porque eu falo de vidas, de amores, de escolas..., falo disso aqui também.
Na realidade vem uma mistura louca de sentimentos que me faz pensar nas escolhas que fiz para a vida profissional. É tudo tão rápido, tão intenso, tão acelerado no cotidiano, que as ações realizadas por todos os envolvidos não deixa tempo e nem possibilidades de refletir e repensar CADA ação. Acreditar e reconhecer numa educação cíclica nos revela um olhar atencioso e criterioso do que vem e vai, e do que ainda fica. O que ainda persiste.
É incrivelmente dolorido estudar, pesquisar, se desdobrar, para morrer sem nadar. É totalmente revoltante não encontrar quem queira sair do lugar. Faz doer vivenciar ou escutar situações em que, ao invés de criar, seja melhor escolher um pensante. Professor cria, inventa, possibilita, traduz... Professor convida!
E aí? Mas por que alguém tão insatisfeita, de mente tão inquieta, protetora das múltiplas linguagens e da produção de conhecimento busca viver numa vida profissional assim?
Simplesmente porque existe algo valioso na vida de uma pessoa: O IDEAL. Sim! Já tentei fugir da educação e tentei me encontrar no Direito. Sim! Já tentei! Mas 5 períodos foram mais que suficientes para me trazer de volta a realidade interior da minha alma: EDUCAÇÃO! Educação sim! Escola! Escola sim! Pessoas, vidas e histórias! Nesse período de 5 períodos reafirmei o meu ideal, minha escolha profissional.
E exatamente esse ideal que me move, que não me faz desistir (com certeza já me desanimou, só desanimou) que me faz ao mesmo tempo escrever, tentando na própria escrita encontrar palavras ou pensamentos com respostas. E nessa busca louca, nesse desejo louco, nessa vontade louca eu continuo andando e viajando, mas acreditando na educação e nos envolvidos neste processo. Que seja a minoria, sem problemas. Mas que seja uma minoria de mentes inquietas, de pessoas que buscam e compartilham dos meus ideais e de tantos outros que eu possa aceitar de alma aberta.
Ah! É isso que eu procuro. MENTES INQUIETAS E ALMAS ABERTAS.
Divido um pensamento, um ideal, um convite de Santa Clara em seu dia (por coincidência ou brincadeira do destino) : "NUNCA PERCA DE VISTA SEU PONTO DE PARTIDA".
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